Dar aula não é simplesmente preparar a lição de acordo com a metodologia escolhida. Na verdade, a preparação é apenas uma parte. É claro que uma aula bem preparada é muito importante, porém é comum sermos treinados como instrutores apenas na aplicação de métodos ou para exercer funções de acordo com um conhecimento técnico. Todavia, existe outro treinamento que em geral não recebemos: lidar com o ser humano e suas particularidades, necessidades e dificuldades. Trabalhar com pessoas é complexo e recompensador. Para compreender o que a pessoa precisa de verdade é preciso ter empatia. Para mostrar a pessoa que ela tem capacidades além do que ela imagina, é preciso primeiro ir além, para fazer a diferença, é preciso ter um diferencial.
Hoje uso muitas ferramentas da PNL em sala com os alunos não apenas para melhorar a qualidade e o desenvolvimento das aulas, mas também para que eles possam usar esse conhecimento lá fora, no trabalho e na vida pessoal.
Dou aula há 12 anos. Nessa sessão do blog estarei postando algumas das ferramentas de PNL que uso em sala de aula e porque elas são importantes, juntando esse novo conhecimento com anos de experiência.
Nesse primeiro post, um breve resumo sobre o que é a PNL e de onde ela veio.
“A Programação Neurolinguística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais.
É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz, algo que jamais pode ser aprendido através de palavras ou técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Este processo chama-se modelagem.”
“A programação neurolinguística começou no início da década de 70 a partir do trabalho conjunto de John Grinder, que na época era assistente do departamento de linguística da Universidade da Califórnia em Santa Cruz – E Richard Bandler, que era estudante de psicologia na mesma universidade.
Juntos, ambos estudaram três terapeutas: Fritz Perls, um inovador profissional que fundou a escola terapêutica chamada Gestalt. Virgínia Satir, que era uma fantástica terapeuta familiar. Ela conseguia resolver problemas de relacionamento considerado intratáveis por outros. E Milton Erickson, um hipnoterapeuta conhecido mundialmente. Bandler e Grinder pretendiam usar os padrões usados por esses excelentes profissionais, para ensinar a outras pessoas. Processo que em PNL se chama modelagem.
A PNL nasceu dos padrões observados e modelados desses três profissionais. Por isso o nome programação neolinguística.”
Retirado do livro: Introdução à PNL – Joseph O’Connor
Até os próximos posts!